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6. Uma cópia, da cópia, da copia, da copia...

 E então eu deixei de escrever também.. Hoje precisei colocar na minha lista de afazeres escrever. Escrever me faz bem e eu  sempre esqueço de  priorizar e fazer as coisas que me fazem bem. Não que eu tenha feito muita coisa nesses dias. Tenho tido um sono sem fim e ai não sei se é cansaço, depressão, TPM, anemia ou só a vida. Os dias tem sido estranhos, parece que eu tenho passado por eles mas ainda sem me conectar comigo. Com minha verdadeira essência. Mas ao mesmo tempo tem sido bom fazer as coisas no meu tempo, na hora que eu consigo, da forma que consigo. Sem pressão, pela primeira vez em muito tempo. Tenho testado formas de desacelerar e aproveitar o agora e isso tem me deixado meio triste, acho que faz parte do processo de cura. Dias e dias... Tenho testado rotinas novas também, isso tem me feito perceber algumas coisas engraçadas. Eu que nunca tenho disposição para uma festa esses dias passei por três e tive uma senhora ressaca. Mas isso vai ser tema do próximo te...
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5. E por falar em saudade onde anda você?

  Hoje você não falou comigo e durante o dia todo eu fiquei bem na sua ausência, quase como se a gente nunca tivesse existido e tudo fosse apenas uma memória distante que minha mente criou para me tirar de algo. Hoje não tinha declaração de amor antiga para ler, não tinha nada que me fizesse reviver aqueles momentos de ouro. Olhei seu instagram, seu twitter e tentei ficar próxima, mas não conectou. Pensei: ” Bom, agora eu superei. Agora eu te deixei ir!”  Ledo engano. Dei moral para um garoto, até pensei em ter alguma coisa casual com ele, me permitir entrar na onda dele para ver se sabia como conversar com alguém de novo. E por um instante me permiti, a principio pareceu errado, mas depois eu notei que ele estava me querendo, e céus! Como foi bom ser desejada de novo. Ele sugeriu que assistíssemos “o pequeno príncipe” e tudo estava bem até aquele quote, aquele sobre o amor que me fez chorar... O mais triste era que eles se amavam. Mas eram jovens demais para saber com...

4.Hoje eu pintei as unhas do pé

  Eu sempre tive problemas com minha existência da forma que é. Ocupar o espaço sempre foi muito confuso na minha vida, como se eu não tivesse o direito ou não fosse boa o suficiente para aquilo e precisasse caber, de alguma forma, em todo esse emaranhado que chamamos de vida. Eu gosto muito da aparência do meu rosto, me sinto bonita, me sinto atraente com ele. Gosto do meu cabelo cacheado que mais parece uma juba e gosto de como me sinto selvagem quando meu cabelo fica frizzado e sem nenhum cacho.O problema não é meu rosto. O problema é o resto. Eu gosto das minhas costas, mas elas são muito largas. Eu gosto da minha cintura, mas ela parece uma ampulheta por causa das costas largas. Não gosto dos meus seios que ficaram com Deus depois de tantas dietas malucas a procura de entrar em um numero 36. Eu definitivamente não gosto do aspecto das minhas pernas com suas celulites, mas de uns tempos para cá, graças ao crossfit, vejo até um charme nelas. Eu acho minhas mãos muito...

3. Meu piercing tem sido reflexo da minha vida

  Início do ano decidi que iria fazer algo que sempre quis: Furar o nariz! Me senti realizada, principalmente porque eu não senti nenhuma dor no início. Foi o furo mais tranquilo que já fiz na vida e eu vivia me gabando de como estava cicatrizando rápido. Acontece que com uns dois meses pós perfuração ele começou a inflamar. Ao invés de procurar ajuda, passar uma pomada e cuidar de forma eficiente eu fui cuidando da minha maneira, fazendo receitas caseiras, cutucando aqui, ali e só piorando a situação. Quase quatro meses pós perfuração meu nariz sangra todo dia e o que era o sonho virou um incomodo. Eu poderia tirar o piercing? Poderia, mas eu não sou assim. Eu sou teimosa e prefiro que meu nariz necrose ao tirar o que eu tanto quis. Assim é o que eu faço com a minha vida a um bom tempo, sempre cutuco quando não deve, não cuido como deveria e tenho consciência que sempre pego o caminho mais longo para as coisas que deveriam ser mais diretas. Eu sou a pessoa que tenta e en...

2. O meu enquanto isso

  É o início de uma nova etapa, uma nova jornada. Não sei a onde ela me levará, mas confio muito que ao meu propósito de vida. Desde o término de um relacionamento importante eu venho sentindo no meu coração a inquietação de que eu sempre tenho tudo para ser feliz e mesmo assim sou triste¹ . Ai Vinicius de Moraes, você nunca foi tão cirúrgico quanto foi ao escrever essa dialética. Algo no meu coração mudou e eu senti uma vontade que, até então, nunca tinha sentido: Tentar me conectar com minha espiritualidade, com Deus e comigo mesma. Seria meu chamado? Desespero? Lua em libra, escorpião? Não sei. Só sei que está acontecendo. Foram anos tentando ser pertencente. Seguindo toda receita de bolo que me ensinaram de berço: Batismo, primeira comunhão, crisma, ser ativa na comunidade, ir à missa ao domingo, devolver o dizimo e coisas assim, mas nunca senti que era respondida, que pertencia ou que tudo aquilo me levaria a algo. Dessa vez depois de perder tudo, mais uma vez, eu tiv...

1. Aquele em que eu me apresento sem me apresentar

  A doutora Fa pediu para eu escrever, escrever as coisas que eu penso e organizar a minha mente bagunçada. Demorei uns dias para começar, mas hoje algo me disse para escrever o meu “enquanto isso”¹. Meu coração pareceu concordar com a ideia, a ansiedade se acalmou então sentei e listei títulos que só foram saindo. Não sei o desenrolar e muito menos o final, mas enquanto isso irei escrever tudo que senti e sinto enquanto espero o final disso, que tende a ser um baita de um textão. Nesse momento eu escrevo com esperança no peito de que um certo alguém em breve leia isso e que tudo tenha se resolvido da melhor forma possível. Talvez seja só parte do processo de esquecer, espero que não, mas aceito o que vier. De toda forma é isso. Bem-vindo a um textão cheio de curvas que não tem um final programado, afinal, é um textão sobre a vida real e enquanto essa bagunça não se organizar esse texto não consegue chegar ao fim. Maior parte vai ser sobre o amor, de todas as formas, entã...